9) Factor Investing: Estudo de Caso
- Tessera Analysis
- 5 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de abr. de 2023
Neste estudo, analisamos o retorno passado de dois tipos de portfólios, por vez, expostos a um tipo de fator (portanto, um modelo unifatorial). Um portfólio será composto pelas piores empresas no ranqueamento do fator em questão, e o outro composto pelas melhores.

Por se tratar de um modelo unifatorial, não há a necessidade de se escolher um modelo de ordenamento de ações em função dos fatores utilizados (modelo combinacional, sequencial ou interseccional). Quanto à alocação de ativos escolhemos o método de Igual Ponderação (pesos iguais entre as ações), e em relação ao Rebalanceamento variamos entre as periodicidades mensal e trimestral.
Premissas
- Fator: Tamanho
- Carteiras: 20 empresas como maior valor de mercado 20 empresas com menor valor de mercado
- Amostra: IBX
- Período do Fator: Valor Corrente
- Período de Rebalanceamento: Mensal
- Alocação: Igualmente Ponderado

Premissas
- Fator: Qualidade
- Carteiras: 20 empresas com maiores ROIC e 20 empresas com menores ROIC
- Amostra: IBX
- Período do Fator: Valor Corrente
- Período de Rebalanceamento: Trimestral
- Alocação: Igualmente Ponderado

Premissas
- Fator: Volatilidade
- Carteiras: 20 empresas com maior volatilidade e 20 empresas com menor volatilidade
- Amostra: IBX
- Período do Fator: 6 meses
- Período de Rebalanceamento: Mensal
- Alocação: Igualmente Ponderado

Premissas
- Fator: Valor
- Carteiras: 20 empresas com maiores EV/EBIT e 20 empresas com menores EV/EBIT
- Amostra: IBX
- Período do Fator: Acumulado de 12 meses
- Período de Rebalanceamento: Trimestral
- Alocação: Igualmente Ponderado

Premissas
- Fator: Momentum
- Carteiras: 20 empresas com maior valorização do valor de mercado e 20 empresas com menor valorização do valor de mercado
- Amostra: IBX
- Período do Fator: 6 meses
- Período de Rebalanceamento: Mensal
- Alocação: Igualmente Ponderado

CONCLUSÃO
A estratégia de factor investing propõe expor o portfólio a determinados fatores de risco para buscar um retorno acima da carteira de mercado, tanto por carregar maior risco que a carteira de mercado, como por aproveitar oportunidades de arbitragens que se formam esporadicamente.
No nosso estudo de caso, vimos pelos backtests quais carteiras performaram acima e abaixo do mercado, quando expostas aos fatores utilizados. O aprimoramento dos portifólios de factor investing se dá justamente dessa maneira, realizar o máximo número possível de backtests do algoritmo, ou seja, backtests das possibilidades de combinação dos três elementos que o compõem: seleção, alocação e rebalanceamento de ativos.
Autores
Giovanni Barillari, CGA
Felipe Augusto Duarte, CNPI
André Cassiano, CNPI-T
Josimar de Jesus, CGA
Lucas Pellegrino, MSc
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